sábado, 30 de março de 2013

Cronicando pela Ásia... Praia, 25 de Abril e música Sul-Americana

Ko Phi-Phi, 
25 de Abril 2009


Longe do simbolismo da revolução dos cravos e com um cenário destes... assim foi o 25 de Abril de 2009 (na minha vida). Um dia extraordinário, alegre e carregado de fotografias. Muita, muita praia e o desejo eterno para que todos os dias fossem assim.

Passei uma tarde óptima; a comer bem e a beber melhor. A água convidou a mergulhos, um ritual repetido até ao pôr do sol. Tinha que tomar banho com a barriga para baixo, o maldito escaldão das pernas ainda estava a sarar. 

Sorria com o que via ali à volta, as pessoas desfilavam à minha frente e eu acreditava piamente ser o director de um filme. Fazia pausas para ler um pouco. Lá pedia mais uma coca-cola. O almoço foi uma pizza magnífica. 

- "Não quero acreditar que isto tem um fim", penso.

Mais um mergulho... As vibrações positivas brotavam daquela gente. Tudo parecia ser a melhor coisa do mundo, a melhor sensação de sempre. O desejo que nada tivesse fim crescia com mais força!

Os senhores do bar puseram a tocar o mp3 que levava. E de repente o cenário ficou perfeito e completo. A jornada começou com Manu Chao.

À medida que a tarde prosseguia, as baladas continuavam a tocar pela praia. Fecho os olhos e penso estar a sonhar: passam músicas brasileiras ali... tão longe de casa. 

De um momento para o outro, as pessoas começam a juntar-se no bar e apreciam Martinho da Vila. Sem saberem o que estão a ouvir, agitam-se com a batida perfeita de Marcelo D2. Arrepio-me quando começa a dar Cassia Eller e mais louco fico quando chega Maria Rita.

Morri e subi ao céu, vi Deus e os anjos. Escutei a filha de Elis Regina, em plena praia da Tailândia. As águas quentes e transparentes, o sol a bater, a sensação de estar a viver o dia mais paradisíaco de sempre. Ao som de grandes músicas e num dos cenários mais bonitos que vi. 

Nesta viagem pela Ásia. Nesta viagem pela vida.


Cara Valente, Maria Rita

Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir...

Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E a certeza do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar
Com o coração
Olha lá!
Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo Cara Valente
Mas veja só
A gente sabe...

Esse humor
É coisa de um rapaz
Que sem ter protecção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não...



Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver na pior

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver
Nesse mundo de mágoas...

Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir...

Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar
Com o coração
Olha lá!
Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo Cara Valente
Mas veja só
A gente sabe...



Esse humor
É coisa de um rapaz
Que sem ter protecção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não..

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver na pior



Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver
Nesse mundo de mágoas...(2x)

Ê! Ê! Ê! Ê!
Ê! Ê! Ê! Ê!
Ê! Ê!

Ele não é de nada...(6x)

Rodrigo Ferrão

Sem comentários:

Enviar um comentário