Espalmada em córregos secos, numa terra de barro e areão que encarquilha
ao sol; rasgados os campos pela estrada longa de asfalto ou por baforadas
ronceiras de comboio – assim, no despontar da charneca, fica Cercal Novo: um
clarim, uma igreja abraçada ao quartel, meia dúzia de casas ao correr da
estrada, e principalmente um silvo, um delicado traço de fumo a alastrar sobre
a planície:
“Uuuuu...”
“O comboio de Évora”, dizem os militares nas
casernas.
Sem comentários:
Enviar um comentário