- O crime perfeito é coisa que não existe – disse Tom Reeves. – Tentar
imaginar um não passa de um jogo de salão. Claro que podes sempre dizer que há
uma quantidade de homicídios que nunca foram resolvidos. Mas isso é diferente.
– Tom sentia-se maçado. Andava para trás e para diante à frente da lareira
grande, onde crepitava um fogo fraco mas acolhedor. Tom sentia que falara duma
maneira desagradável, dogmática. Mas o facto é que não podia ajudar Reeves e já
lho dissera.
* Patricia Highsmith é muitas vezes definida como uma escritora de thrillers criminais psicológicos
* Adaptado ao
cinema em 1977
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