Quando era uma criança, e pensava como uma criança, e falava como uma
criança, Jane Frost apaixonou-se pelo caçador do filme de Charles Laughton.
Durante anos contou histórias à sua boneca na margem do rio, escreveu nos dedos
palavras misteriosas com tinta azul, e procurou-o nas sombras do seu quarto,
com medo e desejo, enquanto ao longe se ouvia o som sempre igual de uma máquina
de escrever ou alguém que assobiava debaixo da janela.
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