Contei os segundos entre o instante do relâmpago e do trovão – um, dois,
três, quatro, cinco, seis, sete. Depois multipliquei por trezentos e quarenta,
a velocidade do som em metros por segundo, para calcular a distância a que
caíra o primeiro raio: dois quilómetros, trezentos e oitenta metros. Calculei o
segundo, o terceiro, o quarto. A tempestade avançava veloz na nossa direcção.
Soube onde iria cair o quinto raio um instante antes que o céu se abrisse.
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