Acordei suspenso numa luz oblíqua. Sonhava com Laurentina. Ela conversava
com o pai, o qual, vá-se lá saber porquê, tinha a cara do Nelson Mandela. Era o
Nelson Mandela, e era o pai dela, e no meu sonho tudo isso parecia
absolutamente natural. Estavam sentados ao redor de uma mesa de madeira escura,
numa cozinha idêntica em tudo à do meu apartamento na Lapa, em Lisboa. Sonhei
também com uma frase. Acontece-me frequentemente. És a frase:
- De quantas verdades se faz uma mentira?
Sem comentários:
Enviar um comentário