sábado, 5 de janeiro de 2013

«O Suave e o Negro» - de Manuel Monteiro - é o livro escolhido para leitura conjunta deste mês

O livro escolhido para leitura conjunta de Janeiro é «O Suave e o Negro» - de Manuel Monteiro. Publicado recentemente pela QuidNovi, este romance é o trabalho de um escritor que tenta afirmar-se no panorama literário português.

O blog Clube de Leitores procura não só apostar na divulgação de autores firmados, como dar a conhecer quem dá os primeiros passos neste mundo. Como tal, achamos que vamos ter imensa discussão em torno deste livro.


Sobre Manuel Monteiro sei muito pouco. Do seu perfil no facebook só consegui arrancar uma citação de Oscar Wilde: "Cria a tua marca e depois desaparece."

Tudo o resto, vem do que se apanha por aí:

«Manuel Monteiro nasceu em 1978 e teve a sua estreia literária no DN Jovem. Venceu diversos prémios literários, entre os quais o recente Novos Talentos FNAC Literatura (2012). É autor do livro Demanda ou a Cor Nunca Vista.»

Deixo-vos com algumas opiniões sobre o livro e uma curta introdução ao que podemos encontrar:

«As personagens são muito fortes, os diálogos excelentes, a atmosfera criada fascinante, o que torna O Suave e o Negro uma obra muito própria, bastante original e com uma invulgar energia criativa e comunicativa.»
Fernando Dacosta

«Uma escrita que não seria a minha, mas com um ritmo ducaraças, e, acima de tudo, com uma ironia e um sarcasmo vaticânicos absolutamente implícitos, e aqueles complementos (dificílimos) que produzem a boa literatura.»
Cunha de Leiradella

«Alexandre meteu-se na política porque acreditava que podia mudar o mundo e salvar todos os infelizes que se cruzavam com ele. Inconscientemente foi isso que tentou fazer com José, um músico incompreendido por todos e desequilibrado que viria a transformar-se na sua sombra. E Alexandre deixou-se manipular e passou a viver uma vida que não era a sua, preso a uma amizade doentia ancorada nas dívidas e amparada por um misto de culpa e compaixão. Uma amizade pode ser destrutiva a ponto de se transformar num vício? Pode.»

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