Foi assim ao fim da tarde, com a Corrida de S. Silvestre prestes a começar lá fora e depois de um contador de histórias, que traçamos esta conversa sobre as lendas do Porto. Acompanhado pelo Joel Cleto e o Sérgio Jacques, autores do livro "Lendas do Porto II", ficamos à conversa.
O tema escolhido para este
Festival foi “Ler é Mágico” e daqui deixámos uma primeira pista em tom de
provocação aos convidados. Para nos mostrarem e falarem da magia da cidade
e claro, das marcas dos livros na cidade. Nomes como Camilo Castelo Branco,
Almeida Garrett, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Manuel António
Pina e tantos tantos outros são também um bocadinho da nossa história. Desta
cidade cenário de estórias recheadas de história.
Depois do sucesso de Lendas do Porto, este segundo volume dá a conhecer mais duas dezenas de histórias tradicionais da região, não abdicando de uma análise crítica que não só explica o que nelas é inverosímil, mas que valoriza também o que nelas há de credível. Do povo que habitava há mais de dois mil anos o Monte da Senhora da Saúde, de que se perdeu a memória, até aos surpreendentes materiais de construção utilizados por Siza Vieira na Casa de Chá da Boa Nova, o leitor encontrará também, ao longo das páginas deste livro, as lendas que justificaram a relação da cidade com os seus três santos padroeiros, o motivo da associação do Futebol Clube do Porto ao dragão, a explicação de topónimos como Vitória ou Campanhã.
Depois do sucesso de Lendas do Porto, este segundo volume dá a conhecer mais duas dezenas de histórias tradicionais da região, não abdicando de uma análise crítica que não só explica o que nelas é inverosímil, mas que valoriza também o que nelas há de credível. Do povo que habitava há mais de dois mil anos o Monte da Senhora da Saúde, de que se perdeu a memória, até aos surpreendentes materiais de construção utilizados por Siza Vieira na Casa de Chá da Boa Nova, o leitor encontrará também, ao longo das páginas deste livro, as lendas que justificaram a relação da cidade com os seus três santos padroeiros, o motivo da associação do Futebol Clube do Porto ao dragão, a explicação de topónimos como Vitória ou Campanhã.
E porque o Porto é um território comum de Identidade, de Memória e de Património(s), de uma comunidade que não se confina ao espaço definido pelo rio Douro e pela Estrada da Circunvalação, as lendas que explicam a construção da igreja de Matosinhos, o reflexo da peste negra nas margens de Gaia, ou a origem das Águas Santas da Maia, juntam-se às suas congéneres portuenses, à mistura com tesouros até hoje escondidos, belas mouras encantadas, misteriosas deslocações de igrejas…
Desmontaram algumas lendas e falaram dos projectos a vir. Um prazer ter podido contar com a presença deste dois excelentes comunicadores que cruzam duas linguagens, a escrita e a fotografia num conjunto fantástico.
As novidades não irão parar de chegar e nós cá estaremos para os acompanhar. Prometemos também para breve uma surpresa para os nossos leitores... aguardem!
Fotos: Daniela Tedim
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