quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Livros que deram filme: A Vida de Pi de Yann Martel


A Vida de Pi
De: Ang Lee
Com: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain, Gérard Depardieu

«Durante toda a sua existência, o jovem Pi (Gautam Belur/Suraj Sharma/Ayush Tandon/Irrfan Khan nas várias idades) viveu na Índia, num jardim zoológico administrado pela família. Leitor voraz, alimenta a sua curiosidade com tudo o que se relacione com hinduísmo, budismo e cristianismo, assimilando e tendo a mesma fé nas três religiões. Até que a família decide mudar-se com os animais para o Canadá e o navio em que viajam naufraga. Pi inicia então a maior aventura da sua vida, dando por si à deriva num pequeno bote salva-vidas com uma hiena, uma zebra de perna partida, um orangotango e um tigre-de-bengala. Apenas Pi e o tigre sobrevivem à primeira semana. Depois, partilham o mesmo bote durante 227 longos dias no mar...

Baseado no romance de Yann Martel, vencedor de um Booker Prize e publicado em mais de 40 países, "A Vida de Pi" passa agora para o grande ecrã pelas mãos do conceituado realizador Ang Lee ("O Tigre e o Dragão", "O Segredo de Brokeback Mountain", "Taking Woodstock"), com argumento de David Magee.» - in PÚBLICO

Quanto ao livro, está editado pela Presença. «A Vida de Pi valeu a Yann Martel o Man Booker Prize de 2002, entre outros prémios, e figurou como bestseller do New York Times durante mais de um ano. Sete anos após a primeira edição, a obra ocupa a 74ª posição no top de ficção da Amazon americana e o 99º lugar na tabela de vendas da amazon inglesa. A Vida de Pi encontra-se publicada em mais de 40 países.

Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre.»

«Martel recria [neste livro] os grandes temas romanescos: um herói à procura de aventuras maravilhosas, a liberdade para as viver, a fuga permanente para a frente, seguindo os desígnios do destino e da própria fantasia - depois, há que pagar o preço pela exaltação dos delírios. (...) "Podemos ler esta história como uma alegoria da vida, dos 'trabalhos' e provações pelas quais, de uma maneira ou de outra, todos passamos. Será que alguém está absolutamente protegido contra o medo, o desgosto, a sensação de ter perdido tudo? Para Pi, é indispensável vencer o medo, ultrapassar as provações e manter intacta a humanidade. É bom que seja a literatura a ensinar isso.»
Helena Vasconcelos, Público, Mil Folhas, 28/6/03

«Uma obra soberba, muito bem escrita e capaz de prender o leitor da primeira à última linha, com algumas paragens pelo meio para pensar, reflectir, sorrir, ou simplesmente para respirar fundo…»
Diário de Notícias

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