Qual é a probabilidade de arranjar um bilhete mais barato do que um café Ocidental? Bem, a Tailândia pode ter coisas surpreendentes...
Estou na estação. É de madrugada e espero na linha que me vai levar ao Cambodja. Junto as trouxas todas e deito-me no chão. A noite começa a desvanecer-se. Já se vê o primeiro raiar da manhã.
Quando entro no comboio, dá-me a sensação que isto vai ser "uma experiência e tanto!" Mantenho-me acordado nesta primeira parte. Digo adeus a Bangecoque. A linha passa pela parte nova da cidade. Torres elevam-se a perder de vista. Mas, de repente, passo a ver barracas com imensa gente lá dentro.
Estou na estação. É de madrugada e espero na linha que me vai levar ao Cambodja. Junto as trouxas todas e deito-me no chão. A noite começa a desvanecer-se. Já se vê o primeiro raiar da manhã.
Quando entro no comboio, dá-me a sensação que isto vai ser "uma experiência e tanto!" Mantenho-me acordado nesta primeira parte. Digo adeus a Bangecoque. A linha passa pela parte nova da cidade. Torres elevam-se a perder de vista. Mas, de repente, passo a ver barracas com imensa gente lá dentro.
E o dia já começou! Toda a gente está a despertar. Alguns já cozinham. Outros lavam os pratos e ainda há quem esteja em oração... Povo carregado de rituais matinais.
Esta viagem promete. Mal abandono a metrópole sou invadido por um verde luxuriante. Campos de arroz, palmeiras, bananeiras... As vacas pastam.
Esta viagem promete. Mal abandono a metrópole sou invadido por um verde luxuriante. Campos de arroz, palmeiras, bananeiras... As vacas pastam.
As pessoas passam ao meu lado para os seus trabalhos. Montados em motinhas ridículas. Quantas e quantas vezes não vai uma família pendurada. Diria que em perfeito equilíbrio!
Atravessar o país num comboio sem janelas... Apinhado de gente que vem e que vai. Quando achamos que finalmente vai esvaziar, volta a encher. E pelo meio, ainda passam os vendedores ambulantes. Vendem águas, snacks e comida tradicional. Há quem carregue sacos de 50 quilos de arroz, há quem leve uma galinha debaixo do braço. Uns transportam vegetais, outros sementes. Há quem apenas se leve a si. Ou dê a mão a um filho. Mas tudo na maior das pausas.
Ainda restam umas horas para chegar ao Cambodja. País que nunca sonhei visitar. E que pouco ou nada sabia...
Rodrigo Ferrão
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