quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cronicando pela Ásia... O dinheiro Cambodjiano

Siem Reap,
18 de Abril 2009

Depressa compreendi que o dinheiro do Cambodja não serve de nada. Aquele país está vendido aos dólares americanos - a caixa de multibanco dava para levantar as duas moedas. Foi em vão que tentei que resultasse, mas não passavam de tostões e cambio é expressão que ali não existe. Diria que uma notinha daquelas devia valer um décimo de dólar. A conversão pareceu-me bastante complicada e não tinha grande apoio da população.

Estava no país do dólar ou nada. Um café valia um dólar, uma água de meio litro ou de litro podia valer a mesma coisa - "one dollar", uma refeição podia ir até aos dois dólares... Tudo custa mais um ou menos um. O que torna o país caro - se compararmos com a Tailândia. Há que estar atento, podemos ser facilmente enganados.


Apesar disto, deu para visitar um pequeno mercado nocturno, jantar e ir a um bar. No mercado havia tanques onde se podia fazer um tratamento para os pés com peixinhos vivos! Por 3 dólares. Mais à frente descobri uma venda de crocodilo. Estava fechada. Presumi que era possível encontrar tudo o que está relacionado com o bicho, mas não fiz mais perguntas... Àquela hora não seria, certamente, iguaria que procurava.


Sentei-me num pequeno bar. Resolvi experimentar pela primeira vez um côco. Não sendo péssimo, também não achei grande graça. As conversas rolavam sobre o plano para visitar Angkor Wat no dia seguinte. E, quase acto continuo, apanhar um avião para a Malásia logo após a descoberta do local.

Angkor Wat estava perto. Ia ver míticos templos perdidos na selva. A excitação não podia ser maior. Não era para menos... aparecem partes deles nos filmes e no no meu melhor imaginário de aventura. 

Estava cansado. Adormeci na cadeira do bar. Não sei precisar quanto tempo, mas foi a primeira etapa para cair redondo na cama...


Rodrigo Ferrão

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