terça-feira, 6 de novembro de 2012

1º Parágrafo: O Agente da Catalunha


O som do tiro ecoou por cima dos telhado e projectou-se rua abaixo no momento em que Rafael Alabaça espreitava à janela de um segundo andar da Rua Direita. Intrigado sob a origem do disparo, suspende no ar a mão direita onde segura a navalha de barba ainda branca de espuma, esquecendo por momentos o sangue de um corte feio que lhe escorre pela face, como uma grossa lágrima vermelha. Pouco antes, os sinos pequenos da igreja paroquial tinham entoado as duas badaladas das seis e meia da manhã.




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