Acordava a meio da noite com a certeza do mar a chamar-me através das
persianas fechadas, voltava a cabeça na direcção da janela e sentia-o a olhar
para mim conforme o som dos pinheiros a olhar para mim e as vozes dos meus
pais, no fim do corredor, a olharem para mim para mim, tudo me olhava no escuro
repetindo o meu nome, perguntava
- O que é que eu fiz?
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