terça-feira, 16 de outubro de 2012

Inéditos de Agustina e Sophia



Em vez do a-ver-livros deixo-vos hoje outro olhar sobre a literatura, na prática novas da bem-vinda edição de inéditos de duas grandes escritoras, uma viva ainda, por pouco ao que tudo indica, outra muito viva mas apenas na memória dos leitores.

Desde ontem, dia do 90.º aniversário de Agustina Bessa Luís, que estão nas livrarias dois inéditos da escritora, dando assim início a uma nova coleção da editora Babel exclusivamente dedicada a obras da autora. A colecção Contemplações editará pequenos textos da escritora, sobretudo de natureza ensaística. O primeiro intitula-se “Kafkiana", quatro textos com reflexões de natureza literária sobre a situação do homem kafkiano face ao mundo e a ele próprio, e o segundo é um conto, “Cividade”.
Entretanto, via Guimarães, a chancela habitual de Agustina, prepara-se para fazer sair do prelo "Breviário do Brasil", um país fortemente marcado na sua memória devido ao pai lá ter vivido 25 anos. Tem tudo um prenúncio de morte que dói, não tem? Afinal, Agustina está afastada há anos devido a “doença indeterminada”.

Mas deixo-vos o link para a notícia alargada, da Lusa no site da RTP.

Entretanto, outra grande senhora das letras nacionais já desaparecida, Sophia de Mello Breyner Andresen, está hoje também na berlinda. Mais logo, pelas 19 horas, na Livraria Bertrand Chiado, em Lisboa, é apresentado por Hélia Correia o conto “Os Ciganos”. Curiosamente, este é um inédito inacabado da poetisa, encontrado em 2009 entre o seu espólio, destinado a crianças e jovens - e que foi terminado por Pedro Sousa Tavares, o neto jornalista, sendo agora publicado pela Porto Editora.

Também neste caso vos deixo o link para a notícia alargada, texto da Lusa no Público.

1 comentário:

  1. Cara Ana Almeida,

    Gostaria de poder falar consigo acerca de um novo livro que acaba de ser publicado, mas não sei como fazê-lo. Deixo aqui o meu e-mail (diogomartins@centraldeinformacao.pt) na expectativa de que possa chegar ao contacto consigo.

    Com os melhores cumprimentos,
    Diogo Martins

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