sábado, 27 de outubro de 2012

Gabriela, a revolução da televisão em Portugal


Depois da comparação das actrizes no papel principal de "Gabriela" na obra do Jorge Amado vamos ver como foi a estreia da telenovela em Portugal, nos anos 70. Pouco depois da Revolução de Abril e do fim da censura em Portugal.

Mudanças na linguagem com introdução de novas palavras no vocabulário e no dicionário de português (de Portugal), trânsito parado, fenómeno de audiência na televisão e até os trabalhos da Assembleia da República parados para ver o último episódio. São muitos os episódios que marcam esta obra na adaptação a telenovela e a sua transmissão em Portugal, um país acabado de acordar para a democracia. Do Mário Soares ao Álvaro Cunhal ninguém ficou indiferente, numa época em que havia 150 aparelhos por cada mil habitantes.

Do boom da televisão para o boom de leitura do romance de Jorge Amado, o mais vendido na edição da Feira do Livro de Lisboa de 1977.

A SIC, a propósito da nova versão, apresentou uma reportagem no Jornal da Noite, aqui fica:



Episódios destes, registados no extinto semanário “O Jornal”, integram o estudo “A revolução da Gabriela: o ano de 1977 em Portugal”, que Isabel Ferin Cunha, professora da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Investigação Media e Jornalismo, assinou no ano 2000, aquando das comemorações da chegada de Portugal ao Brasil. Uma tese que passou em revista o contexto político, social e cultural da época, bem como o destaque concedido à novela nas páginas dos diários e semanários, como o “Diário de Notícias”, o “Diário de Lisboa”, o “Expresso” e o referido “O Jornal”. 

Abertura da novela - Gabriela 1975 

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