Henrique Maximiliano Ligre prosseguia, em pequenas etapas, o seu caminho
em direcção a Paris.
* Tradução de
António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes
* Poeta,
tradutora e romancista, estreou-se em 1929 com Alexis ou le Traité du Vain Combat
Yourcenar não tinha carro nem televisão, era vegetariana, cozia o seu próprio pão, vivia conjugalmente com uma mulher, era pacifista e ecologista.
ResponderEliminar"A obra ao negro" foi publicada na mesma ocasião do Maio de 68, em Paris; entrevistada sobre se Zenão (o protagonista da obra) poderia ser considerado contestatário, Yourcenar disse que, havendo sinonímia entre contestatário e anti-institucional, então, Zenão era-o, de todo.
Morreu a 17/12/87.
Louvo o esforço de Zenão (que gostaria de tomar para mim) de "pensar com um pouco de mais clareza do que no dia anterior".
Zenão é um homem prático, que rejeita extremismos e dogmas.
O livro revela a extraordinária erudição da autora.
"Vou para as bandas dos Alpes-declarou Henrique Maximiliano.-E eu- disse Zenão-para o lado dos Pirinéus.
ResponderEliminarCalaram-se.A estrada plana, ladeada de choupos, aprsentava à sua frente, um fragmento livre do universo.O aventureiro do poder e o aventureiro do saber caminhavam lado a lado"-pag. 13 da edição da coleção mil folhas