sexta-feira, 21 de setembro de 2012

1º Parágrafo: A Obra ao Negro


Henrique Maximiliano Ligre prosseguia, em pequenas etapas, o seu caminho em direcção a Paris.



* Tradução de António Ramos Rosa, Luísa Neto Jorge e Manuel João Gomes
* Poeta, tradutora e romancista, estreou-se em 1929 com Alexis ou le Traité du Vain Combat

2 comentários:

  1. António Tété Pereira21 de setembro de 2012 às 22:32

    Yourcenar não tinha carro nem televisão, era vegetariana, cozia o seu próprio pão, vivia conjugalmente com uma mulher, era pacifista e ecologista.
    "A obra ao negro" foi publicada na mesma ocasião do Maio de 68, em Paris; entrevistada sobre se Zenão (o protagonista da obra) poderia ser considerado contestatário, Yourcenar disse que, havendo sinonímia entre contestatário e anti-institucional, então, Zenão era-o, de todo.
    Morreu a 17/12/87.
    Louvo o esforço de Zenão (que gostaria de tomar para mim) de "pensar com um pouco de mais clareza do que no dia anterior".
    Zenão é um homem prático, que rejeita extremismos e dogmas.
    O livro revela a extraordinária erudição da autora.

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  2. António Tété Pereira21 de setembro de 2012 às 22:48

    "Vou para as bandas dos Alpes-declarou Henrique Maximiliano.-E eu- disse Zenão-para o lado dos Pirinéus.
    Calaram-se.A estrada plana, ladeada de choupos, aprsentava à sua frente, um fragmento livre do universo.O aventureiro do poder e o aventureiro do saber caminhavam lado a lado"-pag. 13 da edição da coleção mil folhas

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