quinta-feira, 9 de agosto de 2012

50 anos depois da sua morte, a diva e os livros


Há o mito das louras burras e depois há louras para o desmentirem.

No passado dia 5 de Agosto completou-se os 50 anos da morte de Marilyn Monroe. Para desmitificar as louras nada melhor que a diva das divas. Conhecida pela sua inteligência para além da beleza, durante a sua vida cruzou-se com várias referência culturais e cientificas com as quais gostava de manter longas conversas. A sua biblioteca pessoal contava com mais de 400 títulos e não foram raras as vezes em que se fez fotografar com livros.

Em diários e escritos inéditos, a actriz revela admiração por escritores como Samuel Beckett, Walt Whitman, James Joyce, Tennessee Williams, Ernest Hemingway, Francis Scott Fitzgerald e John Steinbeck, entre outros. O de Ulysses da sua biblioteca chegou a ser vendido por quase 10 mil dólares num leilão promovido pela Christie’s em 1999. Esta vasta biblioteca incluiu biografias, literatura americana, antologias, arte, clássicos, literatura francesa, as obras de Freud, sátira e livros de humor, música, peças de teatro, poesia, política, psicologia, literatura russa, literatura de viagem...


Norma Jeane Baker, a mulher por trás do sex symbol, estudou literatura na Universidade da Califórnia e foi também por cinco anos, a fraqueza do escritor, intelectual e dramaturgo Arthur Miller. Poucos sabem que Monroe passou muito tempo a ler e apreciar literatura, especialmente poesia. Talvez isso a tenha inspirado a escrever em revistas e em livros um monte de poemas nostálgicos, muitos só conhecidos após a sua morte. Num livro publicado em 2010, Stanley Buchthal explora um pouco esta faceta de Monroe.

Para quem quiser espreitar mais sobre esta biblioteca, a loura e os seus livros pode visitar o site que recolhe informações e as dá a conhecer ao público e em especial aos seus fãs.


"A sex symbol becomes a thing. I just hate to be a thing." - Marilyn Monroe

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