Abraça-me.
Eu sei que é banal.
Mas dentre o banal é o mais espectacular dos momentos
em que dois corpos se tocam
em que duas galáxias se roçam
no amplexo da ternura
Já nem falo da saudade.
Falo apenas do abraço sentido
apertado
de quem se quer
bem
muito
tanto
sempre
Deixemos o desejo
para depois, quando os corpos acordarem
e escreveremos o livro
com que ambos sonhamos
* para conhecer melhor o pintor italiano Lorenzo Mattotti é só
seguir os links www.mattotti.com e lorenzomattotti.blogspot.pt
** este poema está publicado também no blog www.analmeidices.blogspot.pt
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