segunda-feira, 7 de maio de 2012

Feira do Livro de Lisboa entre a água e a música que recebemos!


Pois é... música é o que mais temos por parte da APEL. Parece que estamos sempre a bater na mesma tecla, mas é uma tecla que tem que ser muito batida: ao que parece!

Hoje, a Feira do Livro de Lisboa encerrou às 14 horas. Depois de vários dias de chuva, sujeitos à meteorologia, hoje caiu a gota de água final. Com chuva forte e vento, e ao fim de um par de horas abertos, lá ouvimos a voz que antes tinha dado as boas vindas aos visitantes fantasma, dizer que por hoje encerrávamos. No entanto, amanhã, à mesma hora lá estaremos, nem que seja para voltar a encerrar.

É triste que os livreiros e editores presentes tenham que receber estas noticias pelo sistema de som geral. É triste que poucos sejam os que são ouvidos nas tomadas de posição. O domínio dos grandes grupos e uma direcção que parece alheada do que é a realidade do mundo dos livros põe e dispõe e os outros vão de arrasto.

Acrescente-se a isto os problemas que estes pavilhões têm proporcionado. Um projecto mal pensado, que não tem em conta as necessidades de quem faz este tipo de eventos. Desajustados por fora e por dentro. Mal pensados, mal desenhados e mal executados. Materiais baratos que não aguentaram sequer 2 anos de montagem e desmontagem. Metem água! Literalmente metem água. Desde o primeiro ano que estes problemas se fizeram notar. Desde o primeiro ano que os editores tem prejuízos com estas entradas de água. O que foi feito para resolver?  Fita de isolamento colada sempre em cima da hora depois das casas arrombadas. Os serviços de apoio demoram mais que demais para acorrerem a todas as chamadas nestas alturas.

Os participantes continuam a pagar, para além das quotas da associação, inscrição nas Feiras do Livro e aluguer dos pavilhões, preços diferenciados para todos os pavilhões e tudo se paga, desde estantes montra porque o pavilhão não as tem de origem, o degrau para as gavetas mais altas que também não está incluído.... cada metro que ocupamos, cada peça se paga e no fim o que fica?

A APEL já devia mudar de nome e deixar de ter editores e livreiros no nome e passar a outra coisa qualquer! Conheço muitos exemplos de associações, umas melhores outras piores, mas esta é a única que nunca tem voz para com os seus associados!

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