segunda-feira, 16 de abril de 2012

Abrindo o livro do mês, O Falcão Peregrino

Chegou ontem às minhas mãos o livro deste mês de Glenway Wescott, escolha da Filipa Araújo para leitura conjunta do blog. A introdução é do escritor Michael Cunningham (autor, entre outros, de As Horas ou Dias Exemplares). Esta edição da Relógio D'Água destaca as seguintes palavras de Cunningham:

«Na minha opinião, O Falcão Peregrino ombreia facilmente com obras como The Good Soldier de Ford Madox Ford, O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald ou os Manuscritos de Jeffrey Aspern de Henry James.»

Na contra-capa podemos ler a opinião de outro escritor, Cristopher Isherwood:

«É verdadeiramente uma obra-prima, de forma raramente conseguida ou experimentada nos dias de hoje.»

Do Jornal The New Yorker, Howard Moss diz-nos que «[Em O Falcão Peregrino] o leitor é constantemente forçado a ver algo que antes não vira. O mundo de Wescott é autónomo mas precário, e, tal como o verdadeiro, infidavelmente repleto de significado.»


"Esta novela descreve os acontecimentos de uma única tarde. Alwyn Tower, um norte-americano expatriado e romancista frustrado, está a viver com uma amiga numa casa de campo em Chancellet, França, quando um casal de ricos e itinerantes irlandeses lhes faz uma visita - com Lucy, o seu falcão amestrado, presença algo inquietante.
Uma obra de uma elegância clássica, O Falcão Peregrino é considerada uma das melhores novelas americana."


Por fim, deixar apenas o seu périplo pelas letras:

«Glenway Wescott (1901-1987) nasceu no Wisconsin. A partir de 1925, passou a viver em França. As primeiras obras de Wescott, nomeadamente as histórias de Goodbye, Wisconsin e o romance The Grandmothers (no qual Alwyn Tower, o narrador de O Falcão Peregrino, faz a sua primeira aparição), têm como paisagem o Midwest. Das obras posteriores fazem parte vários ensaios, bem como a novela O Falcão Peregrino e o romance Apartment in Athens

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