domingo, 26 de fevereiro de 2012

Os livros também podem ser fantásticos


O Fantasporto não é só cinema. Já não o é desde uns anos para cá, desde que a organização decidiu introduzir temáticas paralelas ao festival em si. A 32ª edição traz literatura.

São histórias de Portugal, do Brasil e de Moçambique, e representam três continentes com visões bem distintas do que ainda está para acontecer.Foi hoje apresentado durante a tarde a "Antologia de Ficção Científica Fantasporto", organizado por Rogério Ribeiro conta com a participação de pessoas que foram seleccionadas em concurso, com mais de cem participantes e pessoas que foram escolhidas à partida. Conta com nomes como António Carloto, vencedor do concurso, António de Macedo, Afonso Cruz, Madalena Santos e a própria directora do festival Beatriz Pacheco Pereira. O vencedor, professor no Instituto Politécnico de Beja, não podia espelhar melhor essa tendência. Em “Uma Alforreca no Quintal”, o narrador depara-se, ao sair de casa com uma alforreca “do tamanho de uma almofada grande”, no quintal. Certo dia a criatura, já fazendo parte da mobília, vai vingar a morte do seu melhor amigo Timóteo.

Durante a apresentação foram trazidos à conversa os percursos de escrita dos vários autores e as formas de inspiração. Uma conversa informal que durou o tempo suficiente para não entediar, pelo meio a tentativa de lançamento do repto de passarem as histórias para o cinema, talvez em forma de curtas.

Na contra capa do livro: "O Fantástico nasce da mente e imaginação humanas e encontra campo fértil de expressão nas mais diversas formas artísticas. Tem sido esse o espírito do Fantasporto, e foi aqui objectivo da 1001 Mundos trazê-lo para a literatura. Esta antologia é fruto dessa colaboração e do trabalho do organizador, Rogério Ribeiro."



Apresentação do livro no Rivoli e entrega de prémio simbólico ao organizador da antologia.

Fotos: Pedro Ferreira

Sem comentários:

Enviar um comentário