segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Correntes d' Escritas 2012 - uma brisa que nos leva até à Póvoa de Varzim


Tudo começará com o anúncio dos vencedores dos quatro prémios literários, na Sessão de Abertura, dia 23, às 11h00, no Casino da Póvoa. 

Conhecer o escritor e a obra vencedora do Prémio Literário Casino da Póvoa, no valor de vinte mil euros, é um dos momentos mais esperados do Correntes d’Escritas. Da lista de mais de 200 livros, o júri, constituído por Ana Paula Tavares, Fernando Pinto do Amaral, José António Gomes, Patrícia Reis e Pedro Mexia, escolheu estes livros como finalistas: A Cidade de Ulisses, Teolinda Gersão, Sextante; As Luzes de Leonor, Maria Teresa Horta, Dom Quixote; Adoecer, Hélia Correia, Relógio D’Água; Bufo e Spallanzani, Rubem Fonseca, Sextante; Do Longe e do Perto - Quase Diário, Yvette Centeno, Sextante; Dublinesca, Enrique Vila-Matas, Teorema; O Homem que Gostava de Cães, Leonardo Padura, Porto Editora; Os Íntimos, Inês Pedrosa, Dom Quixote; Tiago Veiga – Uma Biografia, Mário Cláudio, Dom Quixote. Na Sessão de Abertura serão anunciados, também, o Prémio Correntes d’Escritas/Papelaria Locus, sobre o qual Luís Diamantino afirmou terem recebido “trabalhos de grande qualidade e houve dificuldade em escolher o vencedor”, o Prémio Correntes d’Escritas/Fundação Dr. Luís Rainha e o Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas/Porto Editora e lançada a Revista Correntes d’Escritas 11, totalmente dedicada a Eduardo Lourenço. Do Casino da Póvoa, o Encontro segue para o Auditório Municipal onde, às 15h00, D. Manuel Clemente irá proferir a Conferência de Abertura.

O ex-líbris do Correntes d’Escritas são as Mesas de Debate, quando centenas de pessoas, acomodadas nas cadeiras, nas escadas, no chão ou mesmo em pé, partilham emoções com os intervenientes.
Participar no Correntes d’Escritas é, também, estar a par das novidades literárias. Reconhecido como uma oportunidade para a apresentação de novidades no sector editorial e livreiro, o Encontro acolhe várias sessões de lançamentos de livros, quer na Casa da Juventude quer no Axis Vermar.

O programa oficial deste ano é o seguinte:

Dia 23, quinta-feira, 17h00 – Auditório Municipal
Mesa 1: «A Escrita é um risco total» – Eduardo Lourenço
Almeida Faria, Ana Paula Tavares, Eduardo Lourenço, Hélia Correia e Rubem Fonseca
Moderador: José Carlos de Vasconcelos

Dia 24, sexta-feira, 10h30 – Auditório Municipal
Mesa 2: «O fim da arte superior é libertar» – Fernando Pessoa
Alberto S. Santos, Fernando Pinto do Amaral, José Jorge Letria, Luís Quintais, Sofia Marrecas Ferreira e Care Santos
Moderador: João Gobern 

Dia 24, sexta-feira, 15h00 – Auditório Municipal
Mesa 3: A Poesia é o resultado de uma perfeita economia das palavras
Jaime Rocha, João Luís Barreto Guimarães, Manuel António Pina, Manuel Rui e Margarida Vale de Gato
Moderador: Ivo Machado  

Dia 24, sexta-feira, 17h30 – Auditório Municipal
Mesa 4: Toda a literatura é pura especulação
Eduardo Sacheri, Inês Pedrosa, João Bouza da Costa, Manuel Jorge Marmelo, Pedro Rosa Mendes e Rosa Montero
Moderador: Bia Corrêa do Lago

Dia 24, sexta-feira, 22h00 – Auditório Municipal
Mesa 5: A escrita é um investimento inesgotável no prazer
Afonso Cruz, Ana Luísa Amaral, Júlio Magalhães, Manuel Moya, Rui Zink e Valter Hugo Mãe
Moderador: Henrique Cayatte

Dia 25, sábado, 10h30 – Auditório Municipal
Mesa 6: Da crise da escrita não se pode fugir
Carmo Neto, João Pedro Marques, Miguel Real, Sandro William Junqueira, Valeria Luiselli e Salgado Maranhão
Moderador: Onésimo Teotónio Almeida

Dia 25, sábado, 16h00 – Auditório Municipal
Mesa 7: «As ideias são fundos que nunca darão juros nas mãos do talento» – Antoine Rivarol
Eugénio Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Helena Vasconcelos, João de Melo, Luís Sepúlveda e Onésimo Teotónio Almeida
Moderador: Maria Flor Pedroso

Dia 28, terça-feira, 18h30, Instituto Cervantes, Lisboa
Mesa 8: Traços de crise enriquecem o texto literário
Afonso Cruz, Ana Paula Tavares, Care Santos, Manuel Moya e Valeria Luiselli
Moderador: Helena Vasconcelos

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