Winston Churchill (1874-1965) ganhou o prémio Nobel da Literatura em 1953 e o júri justificou-se desta forma: "pela sua mestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos."
"Para além de um grande estadista, foi também escritor, pintor e memorialista e a sua obra, nomeadamente as Memórias de Guerra (1948-1954) valeu-lhe o Prémio Nobel da Literatura em 1953."
Pois bem, é precisamente o livro Memórias da II Guerra Mundial, recentemente publicado pela Texto Editores, que me fez divulgar esta curiosidade que, para muitos, deve ser totalmente desconhecida.
Quanto ao livro, já o podem ver à venda. Deixo a sinopse e um alerta: são 1072 páginas. Só para verdadeiros amantes de História... e de leitura!
"Enquanto primeiro ministro da Grã-Bretanha entre 1940 e 1945, Winston Churchill não só foi o maior líder da II Guerra Mundial mas também a voz desafiadora mais eloquente do mundo livre contra a tirania nazi. Os relatos épicos de Churchill desses tempos, extraordinários pela acutilância, são aqui reunidos num único volume. Esta obra vital e reveladora retém o drama, os detalhes observados em primeira mão e a prosa magistral dos seus clássicos 6 volumes de história, oferecendo uma valiosa perspectiva de eventos fulcrais do século XX.
A história de Churchill da II Guerra Mundial é, e será, a obra definitiva. Lúcido, dramático, extraordinário, quer pelo seu fôlego e profundidade, quer pelo seu sentido de envolvimento pessoal, este livro é universalmente reconhecido como uma magistral reconstrução histórica e uma duradoura obra de literatura."
Os discursos são fantásticos, Rodrigo. Em boa hora os publicam em português. E já que estamos numa de oratória política, sugiro que leia os do Obama: também são pérolas de boa escrita...
ResponderEliminarAcabo de adquiri-lo, ansioso por sua entrega.
ResponderEliminarPrêmio totalmente político. Não acredito que não existiam pessoas, mais talentosas e verdadeiras merecedoras do prêmio.
ResponderEliminarChurchill foi um dos maiores oradores da história, e aqui estão os transcritos. Duvido que houvesse alguem mais merecedor em 53...
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