Arundhati Roy, conhecida pela obra “O Deus das Pequenas Coisas”, livro deste mês no blogue, venceu o Booker Prize em 1997, é autora de ensaios e argumentos. Conhecida também pelo seu papel como activista em torno das questões ligadas à justiça social e desigualdade económica, valeram-lhe em 2002, o Cultural Freedom Prize.
Para abrir o apetite para a sua obra nada como começar, talvez por este livro. Para quem não a conhece este pode ser um primeiro passo.
O seu mais recente livro, “O Perfil do Monstro”, editado em Portugal pela Bertrand, é uma série de entrevistas que buscam compreender de onde vem as perspectivas de Roy, a vida antes da fama ou a lógica do seu activismo. Os diálogos seguem facilmente da política para o pessoal, explorando a relação entre a sua formação e o seu sistema de crenças. Seja a discutir o imperialismo americano, a insurgência maoísta, a conexão com os princípios fundamentais de Roy é nua e crua. A entrevista mais reveladora de todas é a última, realizada em março de 2008. Roy fala sobre si mesma como pessoa, a escritora e a celebridade e de todas as negociações privadas e públicas do que é a vida de uma activista que gosta de romancear.
"Eu insisto no direito de ser emocional, ser sentimental, ser apaixonada", diz numa das entrevistas. São estas afirmações que levam a que exista dois tipos de sentimentos bem demarcados em relação a Roy: amor e ódio. A verdade é que o mundo precisa, nós precisamos de Roy e de muitas pessoas como ela. E este livro, em poucas palavras, é por isso e para esses.
Para abrir o apetite para a sua obra nada como começar, talvez por este livro. Para quem não a conhece este pode ser um primeiro passo.
O seu mais recente livro, “O Perfil do Monstro”, editado em Portugal pela Bertrand, é uma série de entrevistas que buscam compreender de onde vem as perspectivas de Roy, a vida antes da fama ou a lógica do seu activismo. Os diálogos seguem facilmente da política para o pessoal, explorando a relação entre a sua formação e o seu sistema de crenças. Seja a discutir o imperialismo americano, a insurgência maoísta, a conexão com os princípios fundamentais de Roy é nua e crua. A entrevista mais reveladora de todas é a última, realizada em março de 2008. Roy fala sobre si mesma como pessoa, a escritora e a celebridade e de todas as negociações privadas e públicas do que é a vida de uma activista que gosta de romancear.
"Eu insisto no direito de ser emocional, ser sentimental, ser apaixonada", diz numa das entrevistas. São estas afirmações que levam a que exista dois tipos de sentimentos bem demarcados em relação a Roy: amor e ódio. A verdade é que o mundo precisa, nós precisamos de Roy e de muitas pessoas como ela. E este livro, em poucas palavras, é por isso e para esses.
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