Setenta e seis anos. Nem sequer é um número redondo. Setenta e seis anos desde o 30 de Novembro de 1935 em que ele morreu. Fernando Pessoa. Apenas uma data.
Marco-a só porque sim. Só porque há um poema dele - do Álvaro de Campos, ou seja dele, Fernando - que me apetece recordar. É curto. É grosso. E é, a seu jeito, perfeito. Digo eu...
"O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso.
óóóó---óóóóóóóóó---óóóóóóóóóóóóóóó
(o vento lá fora)."
"Poesias de Álvaro de Campos", Fernando Pessoa, Edições Ática (1944)
Sem comentários:
Enviar um comentário