E choro por não conseguir chorar,
em tardes de Setembro,
fim de amores de Verão.
Pecado controlado
que destrói todo o prazer,
sentimento coalhado,
alma ardente
num corpo a arrefecer.
E choro fumando saudade,
suspiros cinzentos de dor,
que mancham todo o presente
com memórias de um passado
vazio de solidão,
gota de água escorrendo numa mão,
beijos longos
perdidos no tempo,
como as folhas de Outono
no vento.
Raquel Serejo Martins
Raquel Serejo Martins
GOSTO!
ResponderEliminarMuito bonito.
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