segunda-feira, 25 de julho de 2011
Como, Morte, Temer-te?
'Como, morte, temer-te?
Não estás aqui comigo, a trabalhar?
Não te toco em meus olhos; não me dizes
que não sabes de nada, que és vazia,
inconsciente e pacífica? Não gozas,
comigo, tudo: glória, solidão,
amor, até tuas entranhas?
Não me estás a sustentar,
morte, de pé, a vida?
Não te levo e trago, cego,
como teu guia? Não repetes
com tua boca passiva
o que quero que digas? Não suportas,
escrava, a gentileza com que te obrigo?'
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Bonito o poema.
ResponderEliminarE essa fotografia espectacular é sua?
Olá Isabel!
ResponderEliminarGostava que a foto fosse minha. Mas, na realidade, ainda não me dediquei muito a essa arte.