Poema da frágil eternidade
Sou uma grande lágrima
nos olhos do Tempo.
Na noite forrada de silêncios
meu corpo tropeça nas horas e
segue pelos caminhos do Nada
sem nenhum destino...
Canção da brisa que passa
Que tristeza é esta,
trepadeira?
Que pássaro morreu
entre os teus ramos?
Canção quase-poema
Como atrever-me a pensar que
o brilho do orvalho sobre as rosas
é efémero, se eu mesma, ficarei
tão pouco tempo neste mundo?
Poema de jade-cinza
É a chuva da primavera que tomba
ou são as minhas lágrimas?
Não sei. Choro porque não existe
quem não lamente as pétalas
mortas do pessegueiro...
(Chiang Sing é mestre brasileira de Arte Floral Ikebana)
(Obrigado Isa pela partilha)
Bonito.Muito bonito.
ResponderEliminarAcho também a arte do Ikebana lindíssima.Alguns arranjos têm uma fragilidade aparente e uma beleza que transmitem uma grande serenidade.
E as misturas de elementos que utilizam...
São uma maravilha os arranjos.
Haverá algum livro á venda, de Ciang Sing? Não conhecia.
Bom Domingo
Isabel
Olá Isabel,
ResponderEliminarA minha admiração pelos arranjos Ikebana veio de uma cliente minha que já adquiriu uma série destes livros.
Quanto a Chiang Sing, só descobri um livro dela comercializado em Portugal - Mistérios e Magias do Tibete. Não sei se é fácil ou difícil...
Bom Domingo para si.
olá! alguém conhece uma poesia de Chiang Sing que diz mais ou menos assim: Vem entremos juntos na eternidade, subiremos o monte fuji...? Acho que vi num livro de Ikebana.
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