segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Depois do prazer de possuir livros, não há outro que seja mais doce do que falar sobre eles


“Depois do prazer de possuir livros, não há outro que seja mais doce do que falar sobre eles.” - Charles Nodier

No fim do livro fica a vontade de ler. Fica essa sede que também é citada. Para além do prazer de possuir e ler um livro nada funciona melhor para o completar como falar de livros. Junte-se a isso a interiorização de que os autores, mesmo aqueles que morrem, ficam por cá nem que seja pela vontade e pela busca que as suas obras continuam a motivar. Ficam muitas citações e muitos títulos para procurar. Ficam outros títulos como “A Casa de Papel” de Carlos María Domínguez ou “A Biblioteca” de Zoran Zivković, livros de estilos diferentes mas sempre em torno desta paixão pelos livros.

Fechar o livro “Bibliotecas Cheias de Fantasmas” é abrir uns tantos livros. A forma como o autor descreve os espaços, a sua biblioteca traz-nos à memória a imponência de uma criança numa biblioteca pública histórica. Tudo é tão grande e tão vasto. O cheiro dos livros, as suas página amarelecidas ou as capas que rangem suavemente com a abertura. Mil segredos por revelar. Enquanto existirem livros não serão suficientes para matar esta sede.

1 comentário:

  1. Como a frase inicial é verdadeira!!!
    A capa desta edição é mil vezes superior à portuguesa.Muito bonita.

    Isabel

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