Cenário de Guerra. Da resistência. De quem não desiste de lutar contra a ocupação.
Os grandes dilemas existencialistas da liberdade. A necessidade de sobreviver, o ódio, a mentira.
'Todos somos responsáveis por tudo perante todos', a frase escolhida para abrir o livro. Uma frase de Dostoievski.
Confesso que foi complicado ler este romance. Simone de Beauvoir tem uma escrita densa, muito existencialista. É fácil perdermo-nos nesta história. Tive que voltar atrás, ler repetido, pousar o livro por uns tempos.
A trama é completamente secundária. Aliás, é o que menos interessa. São as profundas reflexões da autora que fazem o livro.
'Simone de Beauvoir (1908-1986) nasceu em Paris. Companheira de Sartre e amiga de Camus, esteve ligada desde muito cedo ao movimento existencialista. Autora de numerosos ensaios e romances, recebeu em 1954 o prémio Goncourt.'
Não aconselho esta leitura à maioria das pessoas. Nada neste romance é alegre e deu-me vontade, por vezes, de o largar. No entanto, quem gostar de ler devagar e pensar um pouco poderá encontrar aqui matéria...
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