quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sapho, Alphonse Daudet

Foi no ano de 2008 que li esta história. Na altura fui levado pelo título e por fazer parte de uma colecção escolhida por António Lobo Antunes.

No prefácio, Lobo Antunes escreve: 'Este romance, a mais bela história de amor que já li, é tecnicamente um livro dificílimo de escrever. Oxalá a tradução consiga transmitir um pouco daquilo que Daudet, tão esquecido, foi capaz.'


Creio que a tradução fez um bom papel. A história junta um rapaz na casa dos vinte e uma mulher madura, Fanny. Ela é conhecida por Sapho. Frequenta a alta sociedade Parisiense, tendo sido amante de muitos homens importantes.

Mas é este jovem aspirante a Cônsul, de uma aldeia francesa, que arrebata o seu coração. Entre dúvidas, romance e abandonos; no refúgio de um ninho de amor afastado de Paris ou em plena cidade, o jovem Jean Gaussin consegue provar que a idade pode não ser uma barreira.

O que faz um amor destes sobreviver? Leiam Sapho e descubram... Não se deixem enganar, é uma história complexa - não é literatura corriqueira. Prosa bastante humorística e que põe a nu o melhor de nós próprios.

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