Um livro que oferece uma colher de pau, um que traz um ursinho de peluche, outro que tem uma renda, um que está com uma flor que é um gancho para o cabelo... O que é que andamos a fazer aos livros?
Outro dia debatia o facto dos livros serem caros, hoje pergunto: não pagamos também estes adereços? Se pagamos, porque é que compramos?
Qual é a motivação inerente a estes fenómenos? Constituir uma prenda válida? É mesmo isto que me vai convencer a comprar um livro?
Decerto não imaginam estes fenómenos com o Saramago, Lobo Antunes ou outros escritores de nomeada...
Eu dou a minha opinião mais sincera: sou incapaz de confiar num livro que me ofereça um extra. Os livros não são para decorar estantes, são para ler. Valem pelo conteúdo, mais nada.
Continuarmos a dar azo a estas coisas é condenarmos o livro. Ele que está, cada vez mais, em vias de extinção...
especialmente aqueles que vêm num saco de renda com bolinhas e um lacinho...
ResponderEliminarPor acaso já aqui há tempos escrevi para uma revista que compro regularmente,e que vem sempre cheia de "lixo" a condenar o facto.Principalmente porque acho um desperdício.As revistas têm esse vício.E os livros parece que estão a entrar na moda.Tanto dinheiro deitado fora.Sei que há muita gente que pensa o mesmo.São plásticos e plásticos e papéis e papéis...a poluir.
ResponderEliminarDevia ser proibido.
E claro que acabamos por pagar tudo isso!
Isabel