É um ilusionista das palavras, Mário Cesariny...
Constrói textos como quer, sem regras. Não escreve para que o entendam. Apenas escreve. Não escreve para ser comentado. Isso é impossível.
Em 2008 peguei neste livro. Voltei a ele há pouco tempo. Para absorver cada sentido. Para pensar mais um pouco.
alquimia do verbo
agora fiquei triste, realmente,
emudeci!
o que esta boca sente
quando sorri!
o jardim está sem gente
e anda um vago sonho por aí
quando voltar a minha força ausente
hei-de pensar neste alibi
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