Não me espanta nada este prémio atribuído a Vargas Llosa. Parecia-me evidente que, mais cedo ou mais tarde, seria reconhecido o grande talento deste Sul Americano. O Nobel volta a esta região do globo que, quanto a mim, guarda grandes autores.
Não me interessa analisar as questões políticas peruanas ou o activismo político do autor. O génio literário não cabe na política. Aliás, quantos outros tiveram uma vida paralela? Por exemplo, Jorge Amado - a meu ver injustamente esquecido pela academia Sueca.
De Vargas Llosa li um espantoso romance - há muitos anos esgotado em Portugal: A guerra do fim do Mundo. História passada no sertão brasileiro, em Canudos. A ficção da vida de Antônio Conselheiro: um poderoso fundamentalista religioso que ergueu um exército extremamente poderoso que jamais se rendia e derrotava imponentes tropas do governo.
Foi dos romances melhores que li. Ao bom estilo da América Latina: mundo do misticismo mágico.
Guardo importantes livros do autor aqui em casa. A Casa Verde, Conversas na Catedral, A Festa do Chibo e Travessuras de uma menina má. Sem pressa lá chegarei.
Estou contente com este prémio. Se é politizado ou não, se houve pressões para que fosse atribuído; nada me interessa. Pareceu-me sempre evidente que Vargas Llosa era (e será) um excelente escritor. Espero deixar correr muita tinta sobre ele...
Boa noite! Gosto muito que o PN vá para o MVL. Ainda há pouco li dele A Festa do Chibo e li um ensaio publicado este ano muito bom sobre o qual escrevi um pequeno artigo, para um jornal, que pode ser lido on-line em http://adriveinmycountry.blogspot.com/2010/08/viva-cultura.html
ResponderEliminarOlá Manuel,
ResponderEliminarA festa do Chibo. Muito me falam desse livro. Se calhar não resisto e deito abaixo este fim de semana!
Li o seu artigo, sem dúvida interessante.
Abraço