sábado, 25 de setembro de 2010

Metade da Coisa, Manuel de Souza Falcão

Design simples, como os textos. É isso que se pretende. Viajar em singelas palavras e ir mastigando. Suavemente como o nosso prato favorito. Poesia que nos faz pensar. Cada poema se liga ao próximo e, assim sucessivamente, se conta uma história.

A propagare anda por aí a celebrar este mundo poético.

'O Primeiro livro de poemas de Manuel de Souza Falcão (Metade da Coisa, Propagare 2009) compreende dezasseis textos. São textos simples. Alguns directos. E outros muito directos. De desencontro. Dolorosos. De desconforto e de fadiga. De desencanto e do amor que não é possível ter. Um livro concebido como se de um objecto se tratasse. Uma capa macia com o título gravado a quente, a vermelho sangue, que necessita de luz (ou de Luz?) para ser lido, parece querer compensar o leitor de uma leitura dura. De inverno rigoroso e de luz ausente. O livro é dedicado a Pedro Parcerias (1971-2007).'

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