quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma pequena história do Mundo, E. H. Gombrich

Gombrich escreve um livro obrigatório, diria, para todos os que quiserem ter uma luz de História Mundial, mas de uma forma bastante clara e objectiva. Resumiria este livro a uma aula de história. Não a um semestre ou a um ano lectivo!

"Uma pequena história do Mundo" foi escrito tinha ele 26 anos. Neste livro dirigido aos jovens, mas que qualquer adulto deve ter por perto, faz-se uma breve cronologia pelos assuntos mais fracturantes da História.

Gombrich trata-nos na primeira pessoa e coloca-nos várias perguntas. A melhor maneira de responder é lê-lo rápido. Acreditem, serão facilmente engolidos!


O capítulo que hoje exploro é acerca do Budismo. E experimento deixar isto:

"Buda pensava de forma diferente. Dizia que era possível controlar os nossos desejos, mas que para fazer isso era preciso trabalhar sobre nós próprios, se calhar durante vários anos, para que no fim só se tivesse os desejos que se queria ter. Por outras palavras, podemos tornar-nos senhores de nós mesmos, da mesma forma que um condutor de elefantes aprende a controlar o elefante. A maior realização que uma pessoa pode conseguir na Terra é chegar a um ponto em que deixa de ter desejos. É assim a «calma interior» de Buda, a paz abençoada de quem já não tem desejos, de quem é bondoso com toda a gente e não pede nada em troca. Buda também dizia que uma pessoa que conseguisse dominar todos os seus desejos deixava de reencarnar depois da morte. Só as almas que se agarram à vida é que voltam a nascer; é nisso que acreditam os seguidores de Buda. Quem deixa de se agarrar à vida liberta-se do ciclo interminável de nascimento e morte, e fica livre de todo o sofrimento. Os budistas chamam a este estado o «Nirvana»."

1 comentário: