quinta-feira, 6 de maio de 2010

As cidades Invisíveis, Italo Calvino


Lido em Maio do ano passado, não esqueço as importantes lições que este livro me trouxe. Quero aconselhá-lo a todos os que gostam de viajar. Junto o conselho aos que sonham, aos que acreditam na utopia, e, por fim, aos que lêem sentindo que estão no lugar descrito pelo autor...

Nascido em Cuba, mas criado em Itália, Calvino deixou-me estes dois pensamentos:

"Os futuros não realizados são apenas ramos do passado: ramos secos."

"Chega-se a um momento na vida em que da gente que se conhecem são mais os mortos do que os vivos. E a mente recusa-se a aceitar outras fisionomias, outras expressões: em todos os rostos novos que encontra, grava as velhas feições, para cada um arranja a máscara que melhor se adapta."

3 comentários:

  1. Calvino é um dos meus escritores estrangeiros predilectos! Esta história é uma pequena obra-prima! O primeiro livro que li do autor foi "Se Numa Noite de Inverno Um Viajante" e é o meu preferido, talvez por ter sido o primeiro que me abriu as portas para as restantes obras de Calvino! Aconselho também a trilogia “Nossos antepassados” e "Marcovaldo".

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  2. Calvino pôs-me muito a pensar com este livro. Fez-me comprar muitos mais títulos da sua vasta obra. Tenho imensa curiosidade, porque, com este livro, fiz uma leitura pausada e pensada. É, claramente, o estilo que mais se adapta à minha forma de ler!

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    1. Rodrigo,

      Imagina só que estava a pensar escrever alguma coisa sobre um dos livros da minha vida, para colocar no Livros no Facebook, e, qual não é o meu espanto, ao fazer aqui uma pesquisa sobre o título "As Cidades Invisíveis" (para ver se já tinha sido mencionado anteriormente), deparo-me com este "post" teu!!! Touchée...!
      E assim terminei uma pequena sugestão de leitura num outro blogue: "Uma viagem interminável pelo mundo do simbólico, que nos faz não só dar asas à nossa imaginação, mas também olhar para dentro de nós próprios com outros olhos."

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