sábado, 15 de maio de 2010

Capitães da Areia, Jorge Amado


Abri a discussão em torno deste livro da seguinte forma: 'Capitães são meninos de rua, na cidade de Salvador, Brasil. Andam abandonados, sem pai e mãe. Vivem em grupo, são pequenos homens à força. Numa história triste, espectacularmente profunda e apelativa aos mais nobres e profundos sentimentos. Sim, foi o único livro que me fez, alguma vez, chorar.'

Entretanto, diversas pessoas decidiram dar o seu contributo. Não admira, estamos perante um livro bastante universal da cultura lusófona, daqueles que todos devemos ler. Se possível mais de que uma vez...

Joana Casal Bom: intenso sem-pernas. muito bom.

Ninai Freitas: Adorei este livro, um dos meus favoritos. Gabriela, Cravo e Canela é finest também

Rodrigo Ferrão: Pode parecer um pouco mau! Só li mesmo este e tenho quase todos... Mas é para se ir saboreando...

Paula Pinto: Também gostei muito deste livro

Filipa Andrade Valente: "a liberdade é como o sol. é o bem maior do mundo.
(...)
companheiro... companheiro... pedro bala acha a palavra mais bonita do mundo. (...) porque a revolução é uma pátria e uma família."

Rodrigo Ferrão: Pedro Bala, esse grande herói anónimo da literatura... É, de longe, a personagem mais marcante de todos os livros que alguma vez li. Mas não é o único, o menino coxo (que agora não me lembro do nome) ou o 'pintarolas' do Gato. E a única personagem feminina deste livro, mãe de todos aqueles meninos e que, tristemente, abala deste mundo...

Frederico Brandão: o volta seca não é?
e o joão grande!

Rodrigo Ferrão: Volta Seca! É isso Fred! O João grande, mesmo em coração... Todos eles heróis. Dá vontade de o ler esta noite para recordar..

Filipa Andrade Valente: e a analogia que o Pedro Bala fez quando a Dora morreu... ele teve a certeza que o cometa que viu era a dora a ir para o céu, e a cauda do cometa, os cabelos loiros dela. :)

Frederico Brandão: Já agora falta referir o João de Adão, o clássico estivador.

1 comentário:

  1. Fiquei com mais vontade de o ler. Um dia, "se a vida o permitir", meu caro!
    Abraço.

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